A última terça-feira (21 de março) ficou marcada pelo primeiro ano de celebração do Dia Nacional de Tradições de Raízes de Matrizes Africanas. Buscando preservar essas culturas, bem como proteger e manter as nações do candomblé livres das arboviroses na capital baiana, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) promoveu 108 (cento e oito) visitas de inspeções nesses locais durante o Plano Verão Sem Mosquito, realizado entre setembro de 2022 e março de 2023.
As ações nos terreiros de Salvador tiveram como objetivo reduzir os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika e, assim, prevenir a transmissão dessas doenças. Além disso, os participantes dessas comunidades receberam dos agentes de combate as endemias, orientações fundamentais sobre práticas e ações educativas cotidianas que podem ser realizadas para manter o inseto longe desses locais.
Preservação – A coordenadora do CCZ, Isolina Miguez, ressaltou que o Plano Verão Sem Mosquito visa fortalecer as inspeções de controle durante a estação mais quente do ano e eliminar os focos do mosquito em todos os 12 distritos sanitários de saúde da capital baiana. Além disso, promove diversas atividades de preservação de ambientes cuja importância cultural é incomensurável para Salvador, a exemplo dos terreiros.
“O objetivo do CCZ é o de cuidar do ambiente em que essas comunidades vivem, contribuindo para preservar a cultura religiosa e de vida deles. Por isso, fazemos visitas a cada 15 dias, com o intuito de realizar um acompanhamento mais de perto, detalhado, trazendo maior tranquilidade relacionada às arboviroses nesses locais”, destacou.
Fotos e texto: Ascom/SMS